AGOSTO LILÁS- PALESTRA FALA DA LEI MARIA DE PENHA E OS DESAFIOS DO COMBATE A VIOLÊNCIA CONTRA MULHER

Sargento Tatiana e Soldado Brum, do 21º BPM, palestram no Nasf no evento Agosto Lilás

Nesta segunda-feira(22/08), a Patrulha de Prevenção à Violência Doméstica do 21º BPM, realizou uma palestra alusiva à Campanha Nacional Agosto Lilás, No espaço do eNasf em Piraúba.

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Estiveram no espaço do eNasf em Piraúba a Sargento Tatiana e o Soldado Brum, do 21º BPM onde realizaram uma palestra. Este evento faz parte do Agosto Lilás, Campanha Nacional combate a violência contra Mulher, com o objetivo de conscientizar e promover o debate da população sobre o tema, fomentando a importância da denúncia.

O Espaço foi palco de palestra no Agosto Lilás- Foto: Claudio Inácio

Sobre a PMMG

A Patrulha de Prevenção à Violência Doméstica é uma divisão da Polícia Militar, que atende as vítimas desse tipo de agressão após a ocorrência do delito, dando seguimento ao primeiro atendimento realizado pelas guarnições de patrulhas ordinárias.

O trabalho da patrulha consiste em fazer uma seleção dos casos de violência doméstica registradas, considerando a gravidade e a reincidência. A partir disso, é realizado o acompanhamento da vítima, do autor e das testemunhas, seguindo os devidos protocolos.

Além da agressão física, a PMMG, alerta para outros tipos de violência que a mulher pode estar sofrendo e os quais cabe denúncia. “Se o agressor não deixa a mulher sair com determinada roupa; não a deixa visitar seus familiares ou ter amigos; pega o celular para saber com quem ela conversa ou quebra o aparelho dela; a obriga a assistir conteúdos pornográficos, todos esses são tipos de violência”.

Clique aqui e veja o video.
O trabalho da patrulha consiste em fazer uma seleção dos casos de violência doméstica registradas- Foto: Cláudio Inácio
Sgto Tatiana- 21ºBPM – Foto: Cláudio Inácio
Sd. Brum 21ºBPM – Foto: Cláudio Inácio

Agosto Lilás

A campanha Agosto Lilás foi criada em referência à sanção da Lei Maria da Penha (Lei Federal nº 11.340/ 2006). Essa lei foi elaborada para amparar as mulheres vítimas de violência física, sexual, psicológica, moral ou patrimonial e sensibilizar e conscientizar a sociedade sobre a violência contra a mulher.

Sgto Prudente e Sgto Rafael – Dest. de Piraúba Foto Cláudio Inácio.

 

 

O que mudou em 2022

A Lei Maria da Penha é considerada a segunda melhor lei de proteção à mulher do mundo, perdendo apenas para a Espanha. A lei define claramente os tipos de violência contra a mulher e tipifica como física, psicológica, sexual, patrimonial e moral.

Polícia Civil e Militar terá acesso imediato a medida protetiva de urgência para mulher vítima de violência doméstica e familiar. O Projeto de lei (PL 976/2019) que deu origem à nova norma legal aprimora Lei Maria da Penha (11.340/2006) para determinar que o registro da medida concedida por juízes seja instantâneo. Media agiliza o atendimento especializado.

A Lei Maria da Penha já havia sido alterada em 2019, prevendo o acesso dos órgãos de segurança pública às medidas protetivas de urgência concedidas por juízes, mas a ausência de prazos para o registro reflete negativamente no fluxo de atendimento à mulher. Estatísticas revelam que principal causa de homicídios são de mulheres que denunciaram as agressões, mas que não receberam a medida de imediato.

Reportagem: Claudio Inácio

 

 

Video que fala sobre a violência contra mulher | fonte: Youtube.

 
 
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