DIA INTERNACIONAL DA MULHER: NÚMERO DE MULHERES QUE EMPREENDEM CRESCE 40% DURANTE A PANDEMIA.

O 8 de março chega com inspirações e um lembrete para as mulheres que duvidam se devem investir em suas ideias. Elas devem e podem ir com tudo.

Entrar no mundo do empreendedorismo feminino não é uma tarefa fácil. A maioria das mulheres decide criar um negócio por necessidade, afinal, 45% dos lares brasileiros são chefiados por elas. Outros aspectos como a busca por horários flexíveis e a dificuldade de inserção no mercado de trabalho incentivam muitas mulheres a empreender.

Nesse sentido, várias empreendedoras precisam lidar com a dupla jornada, ou seja, cuidar do negócio, da casa e dos filhos. Além disso, muitas enfrentam o medo de falhar e a dificuldade de serem levadas à sério no mundo dos negócios. Apesar disso, o empreendedorismo feminino também serve como um caminho para a independência financeira da mulher. Ainda, essa é uma forma de gerar empregos, apoiar outras mulheres, obter realização pessoal e fazer a diferença na economia e na sociedade. 

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As mulheres empreendedoras já somam mais de 30 milhões no Brasil, de acordo com a Global Entrepreneurship Monitor, o que representa 48,7% do mercado empreendedor, e na Bahia a porcentagem de mulheres donas de negócios é de 31%, segundo dados do Sebrae-BA. Alcançar tal número marcante deixa mais evidente o quanto no Dia Internacional da Mulher, deve ir além das homenagens. O 8 de março chega com inspirações e um lembrete para as mulheres que duvidam se devem investir em suas ideias. Elas devem e podem ir com tudo.

Esses números mostram o papel importante que a mulher tem na economia. Cerca de 44% delas são chefes de família e 85% são responsáveis pela decisão de compra dentro do lar. Isso é força de trabalho e de consumo. O papel de coadjuvante na economia não cabe mais a mulher, já somos protagonistas, o que nos falta é representatividade dentro do governo para que mais políticas públicas sejam feitas a favor delas.

O Empreendedorismo feminino cresceu em 40%, segundo dados da Rede Mulher Empreendedora. Porém esse crescimento durante a pandemia possui um lado negativo por ser, em grande parte, um empreendedorismo por necessidade e não oportunidade. A dupla jornada ainda está presente, então muitas mulheres abrem negócios menores que geram renda, mas que são conciliáveis com os cuidados de casa. O aumento das empreendedoras por necessidade é resultado das demissões em massa, já que as mulheres são as primeiras a ser demitidas e as últimas a sair do desemprego.

 

O que é Empreendedorismo Feminino?

O empreendedorismo feminino envolve as iniciativas empreendedoras realizadas por mulheres. Vale destacar que muitas vezes temos uma imagem deturpada sobre quem empreende no Brasil. Geralmente, pensamos logo em grandes empresários. 

Porém, pequenas produtoras locais, profissionais individuais e startups com lideranças femininas também compõem uma importante parcela do empreendedorismo no país. Todas essas ações são muito benéficas para a economia e para a sociedade como um todo. Até porque, com a inserção das mulheres nos negócios, as perspectivas se tornam mais diversas, inclusivas e inovadoras. 

Ou seja, o empreendedorismo feminino é importante não só para aquelas que decidem criar um negócio. Ele ajuda a transformar as empresas e a realidade de diversas pessoas ao seu redor. Tais atitudes garantem novas visões de mercado, inspiram mais mulheres a ser independentes financeiramente, e movimentam a economia.

Para a mulher que empreende e conquista uma autonomia financeira, há mais chances de interromper ciclos de violência doméstica, por exemplo. Mais do que uma busca por lucro, várias delas querem construir uma história de protagonismo e realização pessoal por meio dos negócios. 

Mercado do Empreendedorismo Feminino

No Brasil, já existem mais de 30 milhões de mulheres empreendedoras. O número corresponde a 48,7% de todos os empreendimentos. Os dados são do Global Entrepreneurship Monitor (GEM, 2018).

Além disso, uma pesquisa do SEBRAE mostra que o número de empreendedoras cresceu 21% de 2001 a 2011. No mesmo período, o número de homens que empreendem aumentou somente 9%.

Em relação ao microempreendedorismo individual, as mulheres trabalham principalmente em atividades de beleza, moda e alimentação. O local de funcionamento de 55,4% das MEI é a própria casa.

De acordo com o SEBRAE (2018), a maioria das empreendedoras atua nas áreas de alimentação, serviços domésticos e comércio varejista de roupas e cabeleireiros. Esse estudo evidencia que ainda há poucas mulheres donas de empresas de tecnologia e engenharia, por exemplo.

Assim, os dados também expõem as dificuldades do empreendedorismo feminino. As mulheres empreendedoras são mais jovens e tem nível de escolaridade 16% superior ao dos homens. Porém, elas ganham 22% menos do que eles. Enquanto os empreendedores tiveram o rendimento médio mensal de R$ 2.344, o delas ficou em R$ 1.831. O levantamento foi realizado pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

As mulheres empreendedoras também enfrentam desafios para obter crédito e financiamentos. Ela acessam, em média, R$ 13 mil a menos do que o valor liberado aos homens. Outro dado é que as mulheres têm índices de inadimplência mais baixos. Mesmo assim, elas pagam taxas de juros 3,5% maiores do que a dos empreendedores.

Fonte: Sebrae – Internet

 

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